Turismo na Estância









TURISMO NA ESTÂNCIA
EMEF TETSU CHINONE
Elaborado por: Profª Margarete Freitas
marguitcho@hotmail.com

         Esta proposta educacional tem a intenção de fazer o aluno compreender a origem e a história dos pontos turísticos de São Roque, enfatizando a importância e o orgulho de morar numa estância turística, explorando espaços não escolares para a construção do conhecimento tornando o ensino mais efetivo e agradável. Em conformidade com o conteúdo das disciplinas, vai promover visitas guiadas em pontos turísticos, locais históricos e sítios importantes que compõem a cidade de São Roque, para que os alunos entendam melhor suas raízes e assim desenvolvam comportamentos responsáveis tornando se cidadãos que valorizam e protegem o patrimônio cultural e natural da nossa cidade. Segundo PEDROSO, (1999):

“Um povo que não tem raízes acaba se perdendo no meio da multidão. São exatamente nossas raízes culturais, familiares, sociais, que nos distinguem dos demais e nos dão uma identidade de povo, de nação”. Percebe-se a importância de se conhecer as Raízes da própria cultura para que haja a formação de identidade, no propósito de se definir enquanto cidadão sabendo situar-se na sociedade.

Quando visitamos outras cidades o que mais marca, é a impressão das pessoas que ali vivem; como elas nos tratam; a educação; o acolhimento, a simpatia. Esse projeto vai encorajar nossos alunos para uma conduta acolhedora, cuidadosa e diligente, ajudando as pessoas com informações precisas sobre a cidade.

Justificativa:
                  É um direito dos nossos jovens conhecer e entender melhor a cultura local para que possa exercer cidadania. Buscar novas formas de viabilizar esse direito, ampliar o espaço de aprendizado do aluno e sua perspectiva cultural é nosso dever como educadores. Na maioria das vezes, as atividades extra-sala ou excursões, que a escola promove, leva os alunos no Hopi Hari, ou no zoológico ver animais presos e tristes, sendo que muitos alunos não conhecem, por exemplo, o Sky Mountain Park, que é um local interessante da cidade (único com esta modalidade no estado). Da mesma forma, São Roque possui outros locais onde o aluno pode expandir sua consciência do meio em que vive, aprendendo de forma dinâmica e participativa, e assim vai perceber que nossa cidade deve ser cuidada e não depreciada com pichações ou qualquer forma de desrespeito aos rios e a natureza em geral

Objetivos:
1) Refletir sobre o compromisso de morar numa cidade limpa, organizada, sem pichações, reforçando a necessidade de cuidar do patrimônio histórico, assim como o meio ambiente.

2) Resgatar informações históricas através de encontros com pessoas idosas, este intercâmbio deverá promover, acima de tudo o respeito e a importância de valorizar e prestigiar os idosos e reforçar laços de afetividade entre gerações. Os mais velhos além de contribuir com a memória cultural colaboram na manutenção dos valores éticos fundamentais, em troca, os mais jovens ensinam-lhes conhecimentos tecnológicos e os colocam em contato com as transformações sociais em curso.

3) Assim como já foi praticado em outros momentos do Projeto Agosto Dourado, um dos objetivos deste também é disseminar a LIBRAS, neste caso, mostrando ao aluno, a possibilidade de ajudar um turista surdo em São Roque. No Brasil existem aproximadamente 350 mil surdos (IBGE 2010). Este projeto não tem apenas a intenção de incluir socialmente um aluno surdo, mas torná-lo protagonista, de modo que ele demande outros alunos na linguagem de sinais.

4) Este projeto visa aproximar o aluno da perspectiva que o turismo pode trazer para a cidade mostrando a importância de aprender uma nova língua, para entender melhor o mundo e que isso pode trazer muitas possibilidades profissionais.

Observou se em etapas anteriores do Projeto Agosto Dourado, que, quanto maior o número de professores envolvidos, maior é a satisfação no seu desenvolvimento e maior é a eficácia dos resultados. Reiterando as possibilidades pedagógicas, outras disciplinas, como Matemática, Português, Geografia, Ciências, Artes, Informática, Educação física, poderão complementar o projeto com suas contribuições.
Locais sugeridos para o estudo:
·       Circuito do vinho
·       Museus (museu de cera, museu Darcy penteado)
·       Hotéis
·       Ski Mountain Park
·       Sitio santo Antonio
·       Saboó
·       Praça da republica
·       Recanto da cascata
·       Estação ferroviária
·       Morro do cruzeiro
·       Pedreira
·       Plantação de uva
·       Vindima
·       Plantação de alcachofra
·       Quilombo do Carmo
·       Brasital
·       Praça da Matriz (Igreja, Marco zero, Casarão do Barão)
·       Mata da Câmara. etc...
Conclusão:

Espera se que o aluno vivencie na prática os conceitos formados em sala de aula, possibilitando unir várias disciplinas em um só projeto educacional envolvente, podendo este ser adaptado de acordo com o conteúdo escolar. O conhecimento adquirido durante as visitas será discutido em sala de aula, como ação complementar das disciplinas na busca de um aprendizado efetivo.

“Em 1993 a UNESCO reconheceu a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo (RBCV), como parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, mas com identidade própria dadas às peculiaridades do entorno de uma das maiores metrópoles do mundo, São Paulo, a RBCV envolve outros 71 municípios. O município de São Roque, que apresenta a maior parte de sua superfície ainda recoberta por vegetação de diversas categorias, contendo quantidade significativa de remanescentes de vegetação do domínio da Mata Atlântica, integra o perímetro da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde.”
Fonte: www.rbma.org.br

Dando início ao nosso Projeto de turísmo aliado a Educação, recebemos hoje (19/05), os membros do Brasil Ski Club, Vera Goes, Eduardo Herrera e João Goes que são treinadores de esportes de neve, para apresentação de uma palestra.
A palestra foi ministrada por João Goes, que iniciou sua carreira trabalhando no Sky Montain Park em São Roque, idealizador da empresa, ele enfatizou a importância de estudar e seguir os objetivos com foco e determinação, relatou sobre seu dia a dia de trabalho na neve, em vários países que trabalha durante o ano, falou sobre suas dificuldades iniciais, além de outras curiosidades. 
Este encontro foi muito importante pois, João Goes, com sua simpatia e irreverência despertou nos alunos a vontade de estudar, aprender outras línguas e  ir atrás dos seus sonhos.

Brasil Ski Club: www.brasilskiclub.com.br 
  
  
  
  
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